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Eles estão sendo corridos de casa

Moradores na Ilha dos Marinheiros têm que viver no meio de destruição de casas, enquanto esperam realocação pela Compra Assistida com o órgão Dnit.  Fotos: Gabriela Felin
Com acordo do órgão, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), quase 1,1 mil famílias que vivem em situação de miséria, estão em processo de mudança de moradia devido a nova ponte do Guaíba. Fotos: Gabriela Felin 
Josiane Terezinha de Castro, mais conhecida como Cebola, é uma das moradoras da Ilha a serem realocadas. Após afirmar que não há serviço na cidade que irá morar, Eldorado, ela terá que largar a venda de água e doces para cuidar sozinha do filho Fabiano de 22 anos, que tem Atraso Mental e da filha mais nova de 13 anos, Ana Luisa. Enquanto todos finais de semana que tem culto, ela fica com a família na frente do Centro Espírita. Foto: Gabriela Felin.
Há 2 meses 106 animais abandonados na Ilha dos Marinhos foram resgatados, enquanto outros ainda tentam sobreviver no meio do entulho e lixo que aumenta gradualmente. Muitas famílias foram embora e deixaram os animais. Fotos: Gabriela Felin 
Enquanto quase 350 pessoas foram retiradas da parte da Ilha, em frente à nova ponte, algumas ficaram. Como João, que ao meio da demolição das casas, procura restos de madeira e outros objetos para reutilizar.  Fotos: Gabriela Felin 
O local é comum de enchentes por ser na beira rio, famílias como a de Iracema, já estão acostumadas com essa situação e dizem que não gostariam de sair do local. Elas esperam encontrar uma casa que tenha o padrão de vida que escolheram viver. Muitas estão indo sem saber como pagar as novas contas que irão surgir. Fotos: Gabriela Felin. 
Além do barulho das máquinas de demolição, as famílias que foram deixadas sem estruturas na Ilha, sofrem todas as noites com o corte de luz. Ao caminhar na rua, ainda há o risco, por muitas vezes serem obrigados a passar por debaixo de guindastes, de sofrer algum acidente com o entulho que só aumenta no local.  Fotos: Gabriela Felin 
Todos familiares de Roselaine Ayres já foram realocados, enquanto só ela, o marido e quatro dos cinco filhos ainda esperam um novo lar. Com galpão de reciclagem no quintal de casa, a recicladora aguarda pela audiência que dará um local novo para morar. Enquanto isso, corre o risco de ser expulsa antes de ter uma nova moradia.  Fotos: Gabriela Felin 
Os filhos de Roselaine correm maiores riscos ao viver no local. Aline, segundo a mãe, a tagarela da família, brinca de fazer bolo de cenoura com pedaços de materiais não utilizados para a reciclagem. Fotos: Gabriela Felin 
Pagar luz, água e outras necessidades básicas, não são a realidade no ambiente onde a família de Roselaine mora. A recicladora consegue sustentar a família com quase duzentos reais semanais, além das doações trazidas por voluntários do centro espírita Casa do Evangélio. Fotos: Gabriela Felin 
Na frente da casa de Roseleine fica o galpão que gera mais ou menos 240 reais por carga, em parceria com a empresa RM Sucatas, para que ela possa assim sustentar a família. Esta é mais uma moradora que  aguarda receber algum seguro pelo galpão. Fotos: Gabriela Felin 
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