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Cubismo Fotográfico

IPV || ESTGV || TDM 23/24 || COMPOSIÇÃO E FOTOGRAFIA [1º ANO / 2 SEMESTRE]
TRABALHO 02 (T02) – FOTOMONTAGEM
Combinação dos princípios do Cubismo com a narrativa poética de "O Pequeno Príncipe"
escrita por Antoine de Saint-Exupéry
A rosa do Pequeno Príncipe, é um símbolo poderoso que representa o amor, a beleza, a fragilidade e a importância dos laços afetivos. A rosa é um elemento central na história, destacando-se como uma metáfora para os relacionamentos humanos e a necessidade de cuidado e atenção para florescerem verdadeiramente. Ao longo da narrativa, o Pequeno Príncipe aprende a valorizar sua rosa, compreendendo que é única e especial para ele, mesmo com suas imperfeições. A rosa também serve como uma reflexão sobre a natureza humana e a busca por significado na vida.
Fragmentos de Vida
A fragmentação da rosa em formas e ângulos diversos desafia a nossa perceção e reflete sobre a vida.
A rosa, imponente e multifacetada, é uma metáfora que representa não apenas a beleza e a fragilidade, mas também a transitoriedade e a resiliência presentes na nossa existência. As partes murchas remetem para a efemeridade da vida, para a inevitável passagem do tempo que transforma o viço em murchidão. Mas mesmo nessa decadência, há beleza e lições aprendidas. "O essencial é invisível aos olhos". Essa vitalidade e essência invisível presentes em cada pétala convidam a olhar além das aparências, a compreender a beleza nas imperfeições e a encontrar significado na efemeridade. "É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas". A água, símbolo de purificação e renovação, lembra-nos da necessidade de aceitar a mudança e de encontrar beleza mesmo nas fases menos boas da vida. E nas partes da rosa que ainda não floresceram, encontramos a promessa do amanhã, o potencial infinito que reside dentro de cada um de nós.
“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”


O faroleiro é uma das personagens encontradas pelo protagonista na sua viagem por diferentes planetas. Ele é encontrado no sexto planeta visitado pelo Pequeno Príncipe e é responsável por acender e apagar o farol a cada minuto. O faroleiro vive sozinho no seu pequeno planeta e executa a sua tarefa solitária sem interrupção. A sua presença na história serve como um exemplo da solidão e da monotonia da vida, além de destacar a importância da companhia e da conexão humana. Ao compartilhar sua história com o Pequeno Príncipe, o faroleiro reflete sobre a natureza efêmera da existência e a necessidade de encontrar significado nas relações interpessoais.
Fragmentos de Luz
A fragmentação do farol em intensidades de luz e ângulos diversos desafia a nossa percepção e reflete sobre a vida.
Inspirada na tarefa repetitiva quanto vital do faroleiro. Cada fragmento do farol, com a sua própria intensidade de luz, simboliza os momentos de luz e escuridão na vida do faroleiro solitário. Enquanto a luz brilha, ele está presente, desempenhando sua tarefa. No entanto, quando a escuridão prevalece, ele enfrenta a solidão do seu pequeno planeta.
A fotomontagem captura visualmente essa dualidade, convidando o espectador a refletir sobre a natureza efêmera da existência e a necessidade de encontrar significado nas relações interpessoais. Assim como o faroleiro encontra consolo na presença do Pequeno Príncipe, nós também somos desafiados a buscar conexões significativas na imensidão do universo. Cada variação de intensidade de luz nos fragmentos do farol lembra da importância de aceitar a mudança. Portanto, esta fotomontagem não apenas aborda a figura solitária do faroleiro, mas também nos reflete sobre a jornada pessoal do ser humano, encontrando significado na interação entre luz e sombra, solidão e companhia.
“Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo.”
Fotos capturadas
Fragmentos de vida
Fragmentos de luz
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