Exoesqueleto é uma "weareble" robótica, ou seja, uma vestimenta robótica, movidas à bateria, que permite que o usuário alcance mobilidade. O equipamento ajuda os pacientes em fase reabilitação dando suporte no momento dp treino da marcha funcional. Esse suporte ajuda na recuperação, não só aumenta a força do usuário, mas também na capacidade do terapeuta em trabalhar com seus pacientes.
O projeto pretende suprir diversas necessidades inicialmente, como: (1) a necessidade de autonomia de locomoção que falta ao usuário; (2) baratear custos de produção do exoesqueleto; (3) tornar o uso desse tipo de equipamento mais comum; para usuários como paraplegia e mobilidade reduzida em membros inferiores.
Para criação da proposta da parte estrutural do Exoesqueleto, foi usado como base o trabalho apresentado pelo Diego Pedroso dos Santos, sobre o Projeto Mecânico de Exoesqueleto Robótico para Membros Inferiores, apresentado à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que apresenta o projeto mecânico de um exoesqueleto robótico para paraplégicos com lesões medulares entre a T2 a L1, ou seja, pessoas que não possuem mobilidade da cintura para baixo, mas com mobilidade do peito para cima, inclusive das mãos.
A escolha desse conceito iniciou-se da ideia de transformação. As borboletas passam por uma fase de metamorfose, que é uma fase de transformação de seu corpo até se tornarem adultas, isso nos fez relacionar com a possibilidade de caminhar sozinha para uma pessoa paraplégica ou com mobilidade reduzida, que é algo que traz grande mudança para a vida dessa pessoa.
Os insetos também possuem um exoesqueleto, que é a sua estrutura rígida, em que associamos ao nosso produto pela forma que dará sustentação ao usuário. Além disso, as borbobletas e as libélulas trazem outros significados como leveza, liberdade e beleza. A leveza está relacionada aos movimentos, o que nos fez pensar no movimento de andar do nosso usuário e a liberdade está relacionada com o sentimento que o produto causará.
Ecdisys é um Trabalho de Conclusão de Curso de Design, apresentado no Instituto Mauá de Tecnologia no ano de 2015.
Com o público-alvo formado por pessoas com paraplegia e mobilidade reduzida, com lesões medulares entre as vértebras T2 a L1, ou seja, pessoas que não possuem mobilidade da cintura para baixo, o tema desse trabalho propõe a construção estrutural de um exoesqueleto, para reabilitação destas pessoas.
O projeto consiste na criação estrutural de um Exoesqueleto, visando a redução do custo de fabricação e venda, através da seleção de materiais. Como referência técnica foi utilizada a dissertação de mestrado “Projeto mecânico de exoesqueleto robótico para membros inferiores” desenvolvido pelo aluno Diego Pedroso dos Santos, da Escola Politécnica de São Paulo.
Considerando aspectos importantes inscritos no design de experiência e social, a uma preocupação com os sentimentos daquele que usará o equipamento, pois ele irá lhe acompanhar nesta etapa de reabilitação e a recusa é um fator que deve ser considerado. Com isso foi criado o Ecdisys, o exoesqueleto agradável de usar, que agrega valor à sua estética e desmistifica o seu uso. O conceito que guiou o projeto foi baseado em óculos de grau e borboletas. O objetivo, é que o exoesqueleto tenha a mesma evolução dos óculos de grau, e que passe a ser um objeto de desejo. Com a borboleta, assimilou-se o processo de metamorfose ás pessoas que fazem reabilitação, pois transformam suas vidas e passam a ter liberdade em caminhar novamente e a leveza e beleza deste inseto.
Grupo:
Bruna Savino
Fabio Fiori Teixeira
Fernanda Conceição dos Reis
Naiara Gonçalves Marques
Thiago Luiz Dumbra Toloni
