Edifício Cultural - Por ser localizado em uma praça, o conceito principal a ser pontuado é a utilização da natureza, não só como elemento externo e palpável, mas com sensações que remetem ao bem estar e a paz que só a mesma proporciona. Um ponto de refúgio da cidade, dentro da própria.
A fachada foi posicionada para remeter a montanhas sobrepostas que, com o encontro do espelho d´água jorrando dentre a mesma se desagua em um pequeno lago no nível mais baixo do terreno. A praça ao lado consiste em um tapete de linhas integradas e pavimentadas com concreto, madeira e vegetação formando um mobiliário urbano que praticamente se esconde na paisagem.
Para um desenho que seguisse a proposta de linhas retas e figuras geométricas, a mesma angulação utilizada na implantação do edifício também foi posicionada na malha do terreno completo, que será dividido entre jardins, concreto e um grande deck de madeira. O mesmo se estende na diagonal do terreno propondo um percurso que enfatiza a perspectiva natural do espaço e convida o usuário a percorrer os caminhos da praça. O deck se desdobra nos cantos com formas curvilíneas, criando ambientes que se delimitam pela tridimensionalidade da forma, grandes "salas urbanas" que diversificam e incentivam o uso público. Paredes e vista aérea com geometria retirada de uma célula vegetal observada em um microscópio.
O usuário poderá ter a experiência de sensações em diversos pontos espalhados pela praça em espaços com entradas ambientes em temas da natureza.Também na parte interna do edifício, além de acontecer diversas atividades como, salas para cursos/espaço de exposição, auditório, biblioteca e museu histórico, no segundo pavimento será encontrado o museu de sensações. Este será dividido em estações. Cada estação irá estimular um dos cinco sentidos que temos.
