CITROEN C3 
O novo Citroën C3 marca uma rotura com o passado e isso é natural num modelo que surge como o herdeiro de uma tradição que, com mais ou menos evoluções, está ao serviço desde 2002, apesar da profunda alteração que sofreu em 2013. Afirmar novas soluções é fundamental para a terceira geração do compacto francês.

DESIGN. A originalidade da forma faz parte do património da Citroën, uma marca que sempre se afirmou pela diferença e, até certa altura, pelo arrojo das soluções tecnológicas. Mas esse tempo "já era" e os franceses ficaram pela revolução no campo da imagem, apesar do novo C3 poder ser visto como uma evolução natural do monovolume Picasso e do crossover Cactus.

O desenho da zona frontal com os seus grupos óticos é um bom exemplo desta opção, o mesmo acontecendo com os "air-bumps" laterais, herdados do Cactus. Mesmo assim, é capaz de afirmar a sua originalidade, assumindo uma imagem extrovertida. Face ao modelo anterior, a carroçaria de cinco portas (3,99 metros) cresceu 5,0 cm no comprimento e 2,0 cm na largura, mas é 4,0 cm mais baixa. A imagem pode ser tão exclusiva quanto o cliente quiser. É possível escolher o desenho das jantes, cores diferentes para a carroçaria e o tejadilho e até "tatuagens" autocolantes. O mesmo acontece com as combinações de cores no interior.

HABITÁCULO. Os 2,54 metros de distância entre-eixos permitiram melhorar a habitabilidade, sobretudo ao nível dos joelhos dos ocupantes dos bancos posteriores, e ainda sobra espaço para os 300 litros da bagageira, um valor que não se alterou porque já estava entre os melhores do segmento.
A qualidade de construção é melhor que a maioria dos parceiros neste segmento. Mesmo assim, os bancos, construídos com espuma de dupla densidade, são confortáveis e, face ao Cactus, os vidros das portas posteriores podem baixar e os bancos traseiros podem ser rebatidos de forma assimétrica.

O ecrã central táctil oferece a conectividade com smartphones e assegura todas as funções de info-entretenimento, mas está numa posição muito baixa e obriga a afastar os olhos da estrada.

GADGET. Para além das tradicionais câmaras de marcha-atrás, propostas de série ou em opção de acordo com o nível de equipamento, o C3 conta com uma câmara frontal (ver galeria abaixo) com um ângulo de 120 graus, full HD com 2 MP, GPS e memória interna de 16 GB. Pode ser associada a um smartphone e fazer fotos ou vídeos de 20 segundos, com função de geolocalização, para colocar nas redes sociais ou gravar até uma hora e meia. É um opcional interessante para quem gosta de mostrar por onde anda ou recordar por onde passou.

AO VOLANTE. O Citroën C3 cedido para fotografar pelo stand FERNANDES-AUTO tem o motor 1.2 Puretech de 82 cv, talvez porque seja o melhor compromisso Qualidade/Preço.
 É agradável de guiar e a suspensão privilegia o conforto sem permitir um adornamento exagerado em curvas abordadas com mais optimismo. É um familiar e por isso a direcção é desmultiplicada quanto baste.

O motor é honesto. A caixa está bem escalonada, apesar de a "quinta" ser muito desmultiplicada para minimizar os consumos. Não é difícil realizar médias na casa dos 6,0 litros/100 km.
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